Como foi o V ProZ (I): muito além do networking

Começo essa semana uma pequena série de posts para contar mais sobre a V Conferência do ProZ. Quis muito fazer isso nas edições anteriores e não consegui, mas dessa vez, cá estou!
Acredito que o principal objetivo de comparecer a conferências não é somente estabelecer contatos para futuras parcerias. Os eventos podem, sim, nos trazer novas oportunidades de trabalho, mas se a gente for somente com esse objetivo em mente (1) pode se frustrar, porque ninguém garante que isso vá acontecer, e (2) está tendo uma visão limitada do que é o próprio networking e do que mais um evento pode nos oferecer.
Essa é a terceira edição do ProZ a que compareço, fora outros eventos em que estive presente. O ProZ desse ano foi o que mais me deixou satisfeita e não foi (só) por causa de possíveis trabalhos. Foi porque a conversa com meus colegas foi tão produtiva que eu saí renovada de lá. Tive muitas novas ideias para meus blogs, para a minha carreira e até para minha vida pessoal. Tenho certeza de que isso tudo ajudará a dar a guinada profissional que venho querendo. E que não teria chegado a muitas conclusões importantes se não tivesse participado do evento.
E o networking não é isso mesmo? Aproveitamos a experiência dos colegas, os conselhos, as sugestões e repensamos nossas escolhas. Aprendemos coisas novas e chegamos a soluções bacanas sobre as quais não havíamos pensado. Temos ideias para colocar em prática e melhorar nosso trabalho e nosso rendimento. E por aí vai. Chances concretas de trabalho podem surgir disso tudo, mas no âmbito geral não são o mais importante.
Especialmente para nós tradutores, que trabalhamos muito tempo sozinhos na frente do computador, a chance de estar rodeado de colegas é de ouro. Nunca subestime o que um encontro desses tem a oferecer. Se você puder ir a ao menos um por ano, notará a diferença que isso fará no modo como conduz sua carreira.
Fazer networking é interagir e prestar atenção no que outros tradutores tem a nos ensinar. E, acima de tudo, querer aprender com eles.
Você tem toda razão Lorena! Este ano participei do congresso da Abrates aqui em BH e foi excelente, especialmente pelo conteúdo das palestras, que abriram meus olhos para outras perspectivas, além do contato com vários colegas novos e antigos. Ano que vem tentarei ir ao Proz e quem sabe nos revemos! Aguardo ansiosa as próximas postagens da série. bjs
Relendo o texto do link, Lorena, gostei da parte em que você falou como o networking rola naturalmente e é fruto da nossa postura, sem necessidade de bajulações ou amizades forçadas. A cada conferência, e especialmente nessa última, sinto mais isso. À medida que a gente vai marcando presença e conhecendo melhor as pessoas, as coisas começam a acontecer “sem a gente nem perceber”.
Lorena acho que você tocou no ponto chave. Esse foi meu primeiro evento e, como principiante, foi de extrema importância não só o conteúdo das palestras e das discussões, mas principalmente o contato com outros profissionais, conversar, trocar idéias e experiências não só sobre a profissão, mas também sobre a vida. E tudo isso. como disse o Heitor, de uma forma leve e natural.