Quem trabalha não tem tempo de ganhar dinheiro II

Parte II – a revolução
É importante que fique claro que tudo que eu digo aqui é testado. Não estou lendo nenhum blog em aramaico e trazendo novidades de outrem pra cá. Estou contando a minha odisseia rumo à tão sonhada qualidade de vida. Meus erros e acertos terão de servir para alguma coisa e, como tenho a certeza de que o problema foi ter começado errado, não há lugar melhor para tentar incutir isso na cabeça dos meus companheiros de profissão do que o AP.
Agora que você já conhece a maioria dos pontos negativos da sua rotina de trabalho, é hora de tomar as rédeas da situação e mostrar que “you’re the boss”. Para isso, aqui estão algumas dicas:
1 – Estabeleça sua produção por hora. Descubra quanto você realmente produz em condições normais. Claro que haverá diferenças para mais e para menos, dependendo do tipo de arquivo, de ferramenta, de conteúdo e de quem escreveu. Depois de mais de uma década na profissão ainda encontro alguns textos indecifráveis em chininglish que fazem minha produtividade em condições normais de 1.3k/hora despencar para menos de 500 palavras. Para isso, é muito importante que você seja metódico. Se você não consegue trabalhar 60 minutos diretos sem se dispersar, use um cronômetro e pare toda vez que você acessar o AP para se deleitar com nossos conteúdos (hehehe) ou para acessar o FB, etc.
2 – Calcule quanto vale sua hora. Com uma noção bem próxima da sua produção por hora, calcule o valor em dinheiro da sua hora. Esta é a informação mais importante para estabelecer suas necessidades reais e, consequentemente, seus limites.
3 – Calcule, com o máximo de exatidão possível, o valor de suas despesas fixas mensais. Some a elas despesas variáveis, mas recorrentes. O que você precisa aqui é ter uma noção bem próxima de quanto dinheiro precisa para viver por mês. Não pense no carro que ainda não comprou, não pense na mobília que ainda não trocou, calcule o real.
4 – Considere uma verba fixa mensal para investir no seu negócio. Só porque trabalha em casa, você acha que pode se amontoar em qualquer cantinho, né? NÃO! Você vai precisar de dicionários, ferramentas, software, hardware, ergonomia. Conheci um tradutor que trabalhava sentando em um banquinho no netbook porque não sentia segurança para investir em cadeira e uma tela maior. Acabei convencendo-o que a primeira coisa que precisava era uma cadeira decente. Hoje ele tem um Mac, uma cadeira chiquérrima, e passou uma temporada no Canadá fazendo cursos e curtindo a vida. Eu costumo fazer a seguinte comparação: se você trabalhasse com seu carro como vendedor ou qualquer outra coisa, teria de separar uma verba para trocar os pneus uma vez por mês (fora o resto), então, só porque não gasta pneu vai ficar sentado em um toco?
5 – Calcule quanto precisa ganhar por dia para viver. Depois de todas as despesas – e a verba do seu negócio – contabilizadas, é hora de saber quanto você precisa ganhar. Mas para a coisa ter mais impacto no seu planejamento e mostrar seus limites, calcule por dia. Com isso em mãos, veja quantas horas você precisa trabalhar para chegar a esse valor. Essa conta costuma dar um resultado muito surpreendente.
6 – Obedeça seu organismo. Em quais horários você produz melhor? Esse é um momento para ser muito sincero. Essa coisa de dizer que prefere dormir até tarde e trabalhar na madrugada é muito mainstream! Sem contar que acaba bagunçando totalmente seu organismo. Eu amo dormir até mais tarde, mas (infelizmente, confesso) percebi que quando acordo bem cedo, consigo níveis de produtividade muito maiores do que se acordar depois das 10h e sei que isso é muito mais saudável (mas é um saco). O lance é estabelecer uma rotina. Acredite, o nosso corpo se acostuma a tudo. Então, dê a ele bons costumes.
7 – Planeje sua rotina. Não há nada pior do que ter tempo sobrando e nenhum plano para aproveitá-lo. Durante a minha desintoxicação trabalhista, fiquei alguns finais de semana totalmente perdida, sem saber o que fazer. A única coisa que vinha à minha mente era a música do Alexandre Pires “O quê que eu vou fazer com essa tal liberdade…?”! Elabore uma lista de coisas que precisa e que QUER fazer durante a semana, distribua essas coisas durante os dias, observando seus horários de maior produtividade, fazendo ajustes. Você pode precisar de meses para conseguir um planejamento legal. Segui-lo será uma luta diária e eterna.
Aquele ciclo doentio que falei lá na primeira parte deste artigo, no qual fiquei por anos, só acontece porque normalmente começamos a trabalhar sem planejamento algum. Trabalhamos cada vez mais, e temos cada vez menos tempo de planejar, aperfeiçoar e, consequentemente, de ganhar dinheiro. O que estou fazendo é contar como é esse caminho do fim para o começo, porque é exatamente o que estou fazendo. Fui até o limbo e estou fazendo o caminho de volta. Felizmente não perdi o fio de Ariadne e estou aqui para contar tudinho!
No próximo artigo apresentarei dicas para o planejamento dessa rotina, falarei sobre a prática de atividades físicas e sobre ergonomia. Té plus!
Crie seu próprio guia de estilo

O que é um guia de estilo?
Uma boa tradução é aquela que não somente passa com o máximo de fidelidade possível a mensagem do original, mas também preza pela qualidade do texto na língua de chegada, mantendo um padrão para termos, ortografia e estilo. O guia de estilo é o manual que ajuda o tradutor a aplicar essa padronização, contendo normas para deixar o texto claro, coerente e coeso, e servindo como um controle de qualidade.
O guia de estilo é um só?
Pode haver tantos guias de estilo quanto clientes ou projetos. Ou seja, há direntes guias de estilo para diferentes casos. Dependendo do tipo de cliente, ele já tem esse manual pronto, enviando-o ao tradutor ao requisitar um trabalho.
Não são todos os clientes, porém, que dispõem de um guia. Alguns têm somente uma lista de palavras preferenciais, ou uma tradução consagrada para certos termos, por exemplo. Cabe, então, ao tradutor, cuidar para que os termos sejam bem escolhidos e usados uniformemente ao longo do texto.
Por que criar meu próprio guia?
Há muitas coisas no guia de estilo que podem ser aplicadas em todos os textos. São questões de grafia, de estilo da língua portuguesa, de uso de tempos verbais etc.. Ou seja, se seus clientes não possuem um guia de estilo, você pode entregar um trabalho de qualidade e muito bem padronizado no que diz respeito à estilística do texto.
Há alterações obrigatórias (diferenças entre a língua de chegada e de partida quanto ao uso de números, símbolos etc.) e outras que são preferências (nossas, do cliente, do setor). O importante é que elas devem ser aplicadas por igual ao longo do texto.
Como criar meu próprio guia?
- Crie glossários. Pode ser por cliente, por assunto, por área. Pode ser em Excel ou nas próprias CAT Tools. O importante é prezar pela terminologia correta e uniformizada ao longo do texto.
- Anote as preferências dos clientes. O cliente X não quer que a palavra storage seja traduzida? O cliente Y quer que e-mail vire correio eletrônico? Copyright fica em inglês ou traduzo por direitos autorais?
- Anote as suas preferências, caso não faça diferença para o cliente. Por exemplo, usar qual das três formas: R$ 50.000,00 / R$ 50 mil reais / 50 mil reais?
- Avalie as diferenças essenciais de estilo entre a língua de partida e a língua de chegada. Por exemplo:
– A pontuação das duas línguas segue o mesmo padrão?
– O uso de vírgulas e pontos em números decimais é igual?
– As letras maiúsculas e minúsculas em títulos seguem o mesmo estilo?
Para ilustrar, veja a tabela abaixo com algumas diferenças entre o inglês e o português:
- Não se esqueça também da nova ortografia, e que o texto todo deve estar uniformizado com as alterações recentes. Alguns recursos para consulta:
– Um português
– Ortografa
– Conversor ortográfico
– Especial Reforma Ortográfica do UOL
- Por fim, você também pode adotar um guia de estilo já existente como modelo. Dois dos mais famosos são o Manual de Redação do Estadão e o Manual de Redação da Folha. As versões online geralmente são mais condensadas, mas é possível comprar a versão impressa.
– Outros manuais, de setores específicos (alguns sem as alterações da nova ortografia):
Guia de estilo de tradução do GNOME
Manual de Redação, Tradução e Estilo da FIFA
Guias de Estilo da Microsoft
Manual de Redação da Presidência da República
Manual de Estilo da Zahar Editora
Manual de Redação da PUC-RS
Você pode juntar todas as informações em um único arquivo de Word para sua própria consulta, usar as CAT tools como ferramenta de padronização (entre outras coisas, é para isso que elas servem!), ter tudo na cabeça (algumas pessoas conseguem!), ou o que você considerar que seja mais apropriado para você. O importante é que o trabalho final esteja padronizado e seja de qualidade.
Concentração x Produtividade – Parte III
Lendo tantas coisas sobre concentração nas últimas semanas, não pude deixar de me animar e praticar muitas dicas dadas por colegas, ou listadas em sites e blogs. Estou descobrindo, ainda, o que vai mais de acordo com meu perfil. Mas a conclusão a que cheguei é de que não adianta ter conhecimentos sobre técnicas de produtividade se não temos o principal: a autodisciplina.
Sim, é uma conclusão óbvia. Mas para quem perde a concentração com facilidade, é muito difícil mudar. Afinal, é uma questão de mudar o processo mental de uma vida toda. Estamos acostumados a fazer as coisas sempre do mesmo jeito e a encarar os problemas sempre da mesma maneira. Ainda que se tenha uma rotina mais flexível, encontramos nela um modo mais ou menos estável de lidar com as situações cotidianas.
O problema é que, muitas vezes, esse modo não é o ideal. Às vezes está mesmo muito longe de ser. É especialmente difícil para quem está em fase de transição de CLT para freelancer, ou para quem trabalhou muitos anos tendo que dar satisfação a chefes e coordenadores. Pois, convenhamos, não é fácil ser seu próprio chefe; saber quando dar a si mesmo um tapinha nas costas ou um belo puxão de orelha.
O negócio é começar a assumir nossas faltas para nós mesmos. Ninguém é perfeito, claro. Mas identificar e admitir para si mesmo as falhas é um ótimo passo para começar uma transformação profissional e, claro, pessoal.
É preciso encarar a autodisciplina como uma mudança de paradigmas. Buscá-la significa que estamos amadurecendo, evoluindo rumo àquilo que de melhor queremos ser. É difícil, é trabalho árduo, mas não é impossível.
Eu já dei meu primeiro passo. E você?
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Esse artigo foi inspirado pelo blog de Tom Basson, em especial pelos artigos: 16 Tips to Simplify Your Life (and Increase Your Productivity) e Mastering the Art of Self Discipline
Concentração x Produtividade – Parte II
Vamos continuar nossa conversa sobre concentração e produtividade? Hoje gostaria de falar sobre o que nos impulsiona a produzir melhor e apresentar algumas soluções e recursos úteis para melhorar a produção.
Qual a sua motivação?
Muitos colegas, lá na conversa no Facebook, disseram quais objetivos têm em mente na hora de se concentrar no trabalho. Planos, sonhos e necessidades fazem a gente trabalhar com mais qualidade. Veja algumas motivações para se trabalhar melhor:
Família
Para quem você trabalha além de você mesmo? Tem filhos para sustentar? Ajuda os pais com as despesas domésticas? Tem cachorros e gatos para alimentar? Coloque a foto da família na mesa de trabalho, ou um presente que tenha ganhado dos filhos ali do ladinho. É um lembrete e tanto para as horas de procrastinação.
Viagens
Tem aquele lugar dos sonhos que você deseja visitar há tempos? Pense nele o máximo que puder e se imagine lá. Coloque no papel o que precisa fazer para realizar esse sonho e trabalhe muito para conseguir. Sem enrolar!
Compras
Podem ser um ótimo incentivo a curto prazo. Um computador novo ou mesmo uma roupa podem fazer você bater a meta do dia ou do mês mais rápido e ir às compras sem culpa.
Futuro
Você quer mudar de apartamento? Fazer poupança ou investir o dinheiro? Juntar para a escola dos filhos? Fazer um curso que pode melhorar sua carreira? Faça uma listinha e a deixe por perto.
Contas a pagar
Quer incentivo maior do que evitar que seu nome vá parar no Serasa? Deixe as contas bem visíveis, sempre.
Fim de semana livre
A gente enrola, enrola e o fim de semana vai pro brejo. A família e os amigos reclamam que você só sabe trabalhar. E você já está mofando, sem saber o que é pegar sol há tempos. Trabalhe bastante durante a semana e curta o sábado e domingo.
Tirar férias
Quem é autônomo sabe como é difícil tirar férias! Às vezes é até impossível. Você sonha com um mês inteirinho só pra você? Seja disciplinado, produza o máximo que puder e aproveite o merecido descanso.
A hora é agora
Lembra-se da pesquisa aqui do site: “O que é melhor para sua produtividade”? Dê uma olhada no que os leitores responderam:
Na página do AP no Facebook, as respostas seguiram a mesma tendência.
Isso quer dizer que, para a maioria de nós, ainda que o tempo dedicado à produção e às pausas varie, precisamos alternar entre trabalho e descanso. Dificilmente alguém consegue trabalhar o dia todo e só parar ao final do dia.
Para saber quanto produzimos e ter controle do tempo que gastamos com pausas, podemos adotar métodos simples e úteis, como a cronometragem. Com ela, você pode marcar quanto tempo trabalha e quanto produz nesse período.
Usando o cronômetro
Hoje em dia, podemos encontrar cronômetros de todos os tipos, online ou para download. O site www.online-stopwatch.com tem vários cronômetros simples, como o Egg Timer, e outros mais elaborados, como o Cash Clock, com o qual você pode calcular quanto está ganhando por hora.
Já no Orkanizer – também online e baseado na Pomodoro Technique – você pode, além de cronometrar o tempo, fazer anotações em cada tomate (um período de 25 minutos de trabalho), escolher o tempo das pausas, inserir várias tarefas, ouvir música para relaxar enquanto trabalha, entre outras coisas. Para medir as “tomatadas” no computador, você pode usar o Tomighty, simples, bonitinho e útil. A Wikipedia traz uma lista de cronômetros baseados na técnica dos tomates.
Ainda sobre anotações, quem quiser controlar a produtvidade também pode simplesmente marcá-la em um caderno, bloquinho, Moleskine ou post-it. Além disso, o iPhone ou iPod Touch e muitos celulares têm relógio com cronômetro, para quem quiser seguir a técnica sem muita complicação. Aliás, no quesito simplicidade, uma colega deu uma dica charmosa: ter uma linda e enorme ampulheta do lado do computador!
Espero que tenham ficado motivados e desejo uma ótima produção a todos!
Concentração x Produtividade – Parte I
O que fazer para melhorar a concentração e, consequentemente, a produtividade? Há algumas semanas, fiz essa pergunta na comunidade dos tradutores no Facebook. A conversa rendeu muitas informações boas e interessantes, então resolvi juntar as minhas dicas com as dos colegas aqui e fazer um artigo de referência. Reuni tanta coisa que acabei dividindo o artigo em duas partes!
Nessa primeira metade, vamos ver o que atrapalha e o que ajuda nosso rendimento. Você provavelmente se identificará com a maioria dos problemas enfrentados pelos colegas e poderá aproveitar muitas sugestões dadas.
Clique nos links para saber mais sobre recursos úteis e como implementá-los.
O que atrapalha?
Redes sociais
Sim, elas viciam! Twitter, Facebook, Orkut são grandes vilões contra a produtividade.
Deixar a caixa de e-mail aberta ou verificá-la de 5 em 5 minutos distrai, consumindo tempo e energia.
Barulho
Embora algumas pessoas consigam trabalhar em ambientes agitados, tradução pede silêncio.
Ambiente pouco convidativo
Bagunça, sujeira, odores fortes, escuridão, claridade demais, local pouco arejado ou sem janelas, lugar abafado ou muito frio. Cuide para que o ambiente de trabalho seja o mais favorável possível.
Trabalhar sob muita pressão
Há quem produza melhor somente sob muita pressão. Mas, quando finalmente consegue prazos mais folgados, a pessoa procrastina e deixa tudo para a última hora. Melhor buscar um meio termo.
Música
A música também ajuda. Mas quando gostamos muito dela, sabemos cantar ou simplesmente está em nosso idioma, ela pode mandar a concentração passear.
Pesquisas e textos interessantes
A gente vai pesquisar um termo, acaba clicando aqui e ali e quando vê, puff!, uma hora de trabalho já passou.
Ansiedade para fazer outra coisa
Em vez de ajudar a terminar logo o trabalho, a ansiedade muitas vezes nos faz enrolar mais. A vontade é tanta de fazer isso ou aquilo, que queremos fazer tudo ao mesmo tempo (e acabamos não fazendo nada).
Telefone
Telefone e celular tocando a toda hora interrompem o fluxo de pensamento e fica mais difícil voltar a se concentrar depois da convesa, por mais rápida que seja.
Sono e cansaço
Não dá para trabalhar quando corpo e mente pedem descanso. Chega uma hora em que o cérebro não responde mais.
Mensagens instantâneas
Skype, MSN, Google Talk… Conversar enquanto trabalha é um grande perigo para a produtividade.
Mobiliário errado
Cadeiras desconfortáveis, teclados duros, mesas de altura inadequada afetam a saúde. Esquecer da ergonomia também influencia a produtividade. Ninguém consegue produzir bem sentindo dores e desconforto.
O que ajuda?
Estabelecer um horário fixo de trabalho
Nem sempre é possível, mas tentar definir uma rotina de trabalho ajuda muito, pois ficamos programados para trabalhar naquele período determinado, sem enrolar.
Respeitar o tempo de trabalho
Combine com a família e os amigos os horários em que podem ligar. Avise-os de que só atenderá o telefone nos intervalos do trabalho. Caso liguem antes, não atenda, mas retorne assim que possível. Combine algum código ou procedimento com eles em caso de emergência. Por exemplo, ligações no telefone fixo são para assuntos triviais. No celular, para coisas importantes ou emergenciais.
Escolher roupas adequadas
Embora seja gostoso trabalhar de pijamas, passar o dia assim pode deprimir e minar a disposição. Roupas escuras também podem causar desânimo. Use roupas confortáveis, mas que sejam apresentáveis o suficiente para atender a porta. Cores fortes ou claras podem ajudar na disposição.
Bloquear as redes sociais
Se você está passando por um momento crítico de falta de concentração + vício nas redes sociais, peça para alguém redefinir suas senhas. Assim, você só pode acessar as redes quando essa pessoa desbloqueá-las.
Fazer exercícios e alongamentos
Exercícios fazem bem para a saúde e ajudam na disposição, na auto-imagem, na energia… Se não gostar de academia, o Wii é uma boa pedida para mexer o corpo. Faça, também, algumas séries de alongamento durante o dia para evitar tendinite e outros males.
Meditar e relaxar
Ajudam os mais distraídos a ganhar concentração. Há vários tipos e técnicas, procure o que mais lhe agrada.
Ouvir música
Às vezes o texto é chato de traduzir ou monótono. Tem gente que escuta rock para dar aquela agitada. Se você gosta de algo mais calmo, música clássica ou new age ajudam demais na concentração. Parece que entre a tradução e a música, não sobra muito mais espaço para o cérebro pensar e ele fica bem concentrado apenas nessas duas coisas.
Usar fones de ouvido ou tampões
Os fones são bons para ouvir música sem interferências e os tampões isolam os barulhos externos como conversas, bate-estaca de obras, ruídos do trânsito etc.
Tirar um cochilo
Depois do almoço ou no meio da tarde bate aquela moleza e os olhos fecham involuntariamente. Marque no despertador entre uns 15 e 40 minutos, de acordo com a necessidade, e acorde revigorado para continuar a jornada.
Fechar janelas e aplicativos
Deixe aberto somente o que for usar. Feche as janelas das redes sociais e e-mails e evite usar aplicativos que mostrem o número de mensagens recebidas no navegador. Use os dicionários de papel se necessário.
Ter alguém para vigiar
Dá vergonha ser pego no flagra enrolando no Facebook. Se tiver alguém em casa, trabalhe no mesmo cômodo que a pessoa, se possível.
Mudar de ambiente
Trabalhar sempre no mesmo lugar, do mesmo jeito, cansa. Escolha um café charmoso com internet sem fio e mude de ares. Peça um capuccino gostoso e trabalhe mais feliz.
Desconectar a internet
Essa é difícil. Mas se o trabalho não exigir pesquisas online, desligue tudo sem medo.
Tirar um dia de descanso
Nosso trabalho é extenuante. Cansa o corpo e, principalmente, a mente. Tente relaxar e se desligar da tradução por pelo menos um dia. Precisamos dessa pausa para voltarmos mais revigorados ao trabalho.
Separar o profissional do pessoal
Às vezes não é possível ficar sem abrir e-mails enquanto trabalhamos. A solução para que eles tomem menos tempo pode ser ter um endereço exclusivo para clientes e contatos profissionais, e outro para família e amigos. O mesmo vale para Skype, MSN e outros programas de mensagem instantânea.
Favoritar o que interessa
No meio da pesquisa você se perdeu em meio a textos interessantes? Coloque-os nos favoritos ou os armazene virtualmente para ler depois.
Investir na ergonomia
Invista em seu home office, adquirindo produtos de qualidade e que se adaptem às suas necessidades físicas. Além do essencial, como cadeiras e mesas, preste atenção em acessórios que podem fazer a diferença: apoios para braços e pés, almofadas para as costas, mousepads com suporte para os pulsos etc.
Vale a leitura:
O que fazer quando a sua produtividade chega ao limite: Sintomas e Soluções
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