O primeiro trimestre da gestação

Primeiro trimestre de gravidez não é fácil, gente! Esses primeiros meses mudaram totalmente minha rotina, tanto pessoal, quanto de trabalho.
No primeiro mês não sabia da gravidez e, por conta de uma situação difícil pela qual passei, a alimentação e o sono ficaram muito prejudicados. Por isso, meu corpo entrou no segundo mês da gestação implorando por descanso e comida!
Apesar da fome imensa (= sensação de ter um Pacman no estômago), tive enjoos constantes, acompanhados de cansaço excessivo e quedas terríveis de pressão. Essa última acabou me deixando de cama várias vezes, às vezes quase o dia todo. Não conseguia sair de casa 5 minutos sem passar mal.
Nesse ritmo, comendo azeitonas como se não houvesse amanhã, chegou o terceiro mês. E aí não tive outra opção senão remanejar/renegociar prazos, recusar (bons) projetos e apertar o cinto para aguentar a diminuição da renda. A conversa franca com alguns clientes foi fundamental para não estremecer as relações.
Confesso: parecia que esses três meses iriam durar para sempre. Além de todo mal-estar e montanha-russa emocional, ficar preocupada com a pausa no trabalho não ajudou. Não é só uma questão financeira, mas também o receio de perder clientes ou demorar para conseguir retomar as coisas.
Agora, no quarto mês, as coisas estão infinitamente diferentes. Já voltei a uma rotina normal de trabalho (com mais pausas para comer ou tirar um cochilo, que o corpo pede e não dá para negar). Os clientes não fugiram, e logo deu para respirar e soltar o cinto pra barriga poder crescer. 😉
A lição aprendida: dar uma parada no trabalho, remanejar projetos ou recusar serviço não é tão dramático quanto parece. Nunca achei que começo de gravidez fosse tão difícil fisicamente, mas esse impedimento de trabalhar me fez aprender a ficar mais tranquila diante de situações que mudam repentinamente. E, sendo mãe, acho que vou precisar lidar muito com as mudanças de rotina, de qualquer forma. Quanto antes souber lidar com as adversidades, melhor!
Boa sorte e força, Lorena!
Super obrigada, Higor! 🙂
Puxa, que post bacana! Íntimo e universal, já que até eu aprendi uma lição (risos). Parabéns pelo bebê e espero que corra tudo bem nos próximos 5 meses 🙂
Obrigada, Nicole!
Você viu? Mal sou mãe e já estou ensinando lições! 😛
Ah, filha, você sabe, com seu irmão e você também passei bem mal. Mas todos os enjoos (e foram tantos, tantos…) mal-estar, soro na Casa de Saúde, repouso, vomitinhos (pra ficar mais elegante) foram compensados, tremendamente compensados. E, com isso, a família amorosamente se amplia. Graças a Deus.